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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Aquela tal felicidade

Tenho o péssimo hábito de duvidar da felicidade. A mente inquieta duvida que tal benefício seja exclusivamente direcionado a mim e pensa que sempre tem algo misterioso por trás daquela ação. Essa tal falta de confiança muitas vezes me impede de desfrutar verdadeiramente os momentos de alegria, como se após o ocorrido eu precisasse repassar cada fala na memória para tentar descobrir o real motivo de estar feliz (ou pior, me sinta até culpada por me sentir feliz). Talvez seja uma autodefesa, ou simplesmente autossabotagem, não sei. Fato é que quando me dou conta do tempo perdido nessa inquietude volto a ser feliz, justamente porque SER FELIZ é a melhor resposta que posso dar a mim mesma. Continuo aqui, sorrindo discretamente...

À mercê

Tem dias que me sinto meio fora de órbita, parece que nada se encaixa ou faz sentido. Nem as músicas superam o silêncio. É como se a vida me preparasse para algo que está por vir, inesperadamente. Esse sentimento estranho me pega de súbito e é involuntário, surge assim sem explicação e me deixa à mercê do que virá. Como se nada do que eu fizesse fosse capaz de mudar a situação. Me resta como única alternativa apenas seguir adiante e esperar, quase por mágica, o tempo me transformar em algo novo. Sempre ele, o tempo.