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Desejos:

"Desejo a você Fruto do mato Cheiro de jardim Namoro no portão Domingo sem chuva Segunda sem mau humor Sábado com seu amor Filme do Carlitos Chope com amigos Crônica de Rubem Braga Viver sem inimigos Filme antigo na TV Ter uma pessoa especial E que ela goste de você Música de Tom com letra de Chico Frango caipira em pensão do interior Ouvir uma palavra amável Ter uma surpresa agradável Ver a Banda passar Noite de lua cheia Rever uma velha amizade Ter fé em Deus Não ter que ouvir a palavra não Nem nunca, nem jamais e adeus. Rir como criança Ouvir canto de passarinho. Sarar de resfriado Escrever um poema de Amor Que nunca será rasgado Formar um par ideal Tomar banho de cachoeira Pegar um bronzeado legal Aprender um nova canção Esperar alguém na estação Queijo com goiabada Pôr-do-Sol na roça Uma festa Um violão Uma seresta Recordar um amor antigo Ter um ombro sempre amigo Bater palmas de alegria Uma tarde amena Calçar um velho chinelo Sentar numa velha poltrona Tocar violão para a

Sincronia

The Scientist - Coldplay Depois de algumas tentativas, as histórias se reencontraram... Primeiro vieram os sorrisos. Tímidos. Tão logo viraram gargalhadas em bom tom. Pouco tempo depois, surgiu um abraço rápido. De alegria. Em seguida, algumas notícias relevantes, quase perdidas entre tantas novidades acumuladas, atropeladas pela distância em tempo excessivo. Em meio a tudo, quase uma confissão. Singela, acompanhada de um abraço apertado de "até logo". Os olhos, se entreolharam somente na data seguinte. Então mais serenos e radiantes. O que parecia adormecido, momentaneamente, reavivou-se numa esperança sem pressa, leve. Trazendo consigo uma sincronia doce da boa companhia. Os braços, e a porta, continuam abertos!

Urgência de ser

A vida me chama. Avisa da necessidade das decisões. Da urgência de ser. Enquanto as pernas correm, o sangue pulsa alegria e silêncios ecoam aqui dentro. Tudo ao mesmo tempo. Leio. Durmo. Desperto. Corro. Respiro. Admiro. Sorrio. Penso. Escrevo. Fotografo. Estudo. Dirijo. Ensino. Aprendo. Retorno. Canto. Sonho... Conjugo verbos por onde passo. Parece não ser o suficiente. Algo mudou. Enxergo tudo mais simples. Ao mesmo tempo não visualizo algo. Ainda não sei o que é, mas já sinto falta. Vontade de abraçar!

(in)completude

Surpreendentemente, (quase) tudo está em seu lugar: a casa toda reformada - inspirando ares novos;  os livros reposicionados na estante - um deles novamente próximo à cabeceira; alguns projetos saindo do papel e tomando a devida forma - arquitetando realidade; os movimentos físicos reorganizando a agenda - e principalmente a respiração; o silêncio voltando a reinar sereno - ali fora e aqui dentro também. Eis que, entre tantos sorrisos e muita gratidão, ainda haja a incompletude de uma poltrona vazia, aguardando seus olhos cheios de alegria revelarem-me as novidades... A casa é sua - Arnaldo Antunes

Ausência das palavras

[Fotografia: "Muro de livros" - Hasaliah - Olhares.com] Página em branco. Lápis preto na mão. Os desenhos surgem antes das palavras, e não é de hoje que os traços me encantam. Porém ultimamente a ausência delas - as palavras - têm me incomodado, quase como sapato apertado quando pressiona o calcanhar implorando por pés descalços. Sinto que lentamente tenho me afastado das letras, estas que sempre me conquistaram. Os tantos livros encaixaram-se cuidadosamente na estante novinha em folha, em lugar de destaque, projetados especificamente para acomodá-los. Alguns ainda intactos, repousam nas caixas fechadas pela mudança e anseiam juntar-se aos demais. Outros possuem mais imagens do que vogais. São papéis recheados de desenhos, arquitetados um a um. Enquanto isso, as letras gritam ao longe para não serem esquecidas ali. É o desejo de habitar novamente a mesa de cabeceira, assim mais próximas às mãos e aos olhos atentos a cada página virada. Mesmo que por alguns dias ou meses, mas

Indo e vindo

Como este post, minha vida também não permite rascunhos. É tudo tão imediato, tão imprevisível, tão ímpar, que simplesmente deixo o vento guiar. E o momento é de mudanças, levezas e inspirações. Plural. Nesse caminhar, aprendi a soltar as rédeas e admirar o novo. Detalhes anteriormente passavam despercebidos. Agora a memória é fotográfica. Sorriso surge espontâneo. E o verbo respirar possui outro ritmo: indo e vindo, expirando alegria!

Essa tal tranquilidade

A vida é cheia de surpresas. Não há nada de surpreendente nesta afirmação. Eu é que tenho me surpreendido com tantos acontecimentos inesperados.  Os ventos mudam. A direção muda. E mudam também as sensações, os encantamentos, as expectativas. Chega sorrateiramente uma tranquilidade que eu mesma não conhecia. E essa palavrinha - a tal tranquilidade - me move de um jeito inexplicável. Me apresenta mais forte e traz serenidade ao mesmo instante. Carrega sonhos novos e aconchego. Me devolve sorrisos espontâneos e brilho aos olhos, que sempre alcancei em pequenos detalhes. Estes mesmos detalhes, pequeninos, me transportam para tão longe e deixam presente alegria genuína. Porque bom mesmo é respirar leveza novamente - fora e dentro. Coração tranquilo! Está aí, uma das minhas palavras favoritas no dicionário: TRANQUILIDADE      (qüi) (latim tranquillitas, -atis) 1. Estado do que permanece tranquilo [quieto, sossegado, calmo, certo, seguro]. 2. Sossego; quietação; paz; serenidad

Das sensações

Rascunho, escrito por um grande amigo, e que hoje se encaixa perfeitamente por aqui: " Sentir-se só, estando cercado de imagens, Sentir-se árido de idéias, vendo muitos livros ao redor, Sentir-se silencioso com tantos CDs para ouvir, Sentir-se só, quando tantas pessoas esperam um telefonema, Sentir-se sem família, quando algumas pessoas esperam apenas um afago para começarem uma. Sensações de uma experiência urbana...".

Cheio

O coração está cheio: de saudade! De lugares, paisagens e fotografias. De momentos, histórias e viagens. De palavras, músicas e livros. De pessoas, abraços e sorrisos. Simples assim!

O novo a passos lentos

A mente precisou aquietar-se. O coração desacelerou. As músicas readaptaram-se aos sonhos. Ora foi apenas o volume que aumentou. Papéis tornaram-se desnecessários. O espaço cresceu. Nos vazios e silêncios me recriei. Redescobertas lentas, e inesperadas. Mas os olhos continuaram brilhando. Há ainda incertezas pelo caminho. E logo ali, algo novo despertando atenções. Quero sorrisos, abraços e vento no rosto. Porque mesmo a passos lentos, estou voltando: eu e minha alegria!

Nas nuvens

[Fotografia: "Nas nuvens" - Ribeiro - Olhares.com] Pensamento titubeia, voa leve como uma borboleta. Vai e vem. No seu ritmo e ao vento. Divaga feliz... É que enquanto a cabeça está nas nuvens, o coração pulsa tranquilo!

Alegrias silenciosas

Os ponteiros do meu relógio têm descoberto outro ritmo. Silencioso, devagar. Enquanto meus pés percorrem outras rotas. Tranquilos, sem pressa de chegar. Olhos estes que avistam ao longe outras possibilidades. Aqui dentro, tão perto. Alegrias surgem sorrateiras. Tímidas, encantadoras. O ar se renova. Inova meu ser. A mensagem subliminar: deixa estar... Sigo sileciosa. Sonhando, sorrindo!

Simples assim

Tic-tac acentuado pelo silêncio. O vazio aumenta por aqui. Quero minha alegria de volta. Quero sorriso estampado no rosto, espontâneo. Quero abraços sem fim. Leveza de espírito. Paz ao coração! Simples assim... [Fotografia: "flutuar!" - Hello Cohen - Olhares.com]

Nova jornada, novos sonhos!

Começou como uma brincadeira. Ao vento, palavras e emoções registradas. Junto delas, bons momentos. A alegria chegou devagar, se instalou, cresceu. Logo em seguida vieram os sorrisos, os abraços, as viagens. E claro, os olhares, tão ímpares, tão intensos, tão cheios de vida (e de sonhos também). Como num piscar de olhos, assim imperceptíveis, acumularam-se também as expectativas. E foram muitas, assim na mesma proporção dos acontecimentos. Quando me dei conta, era um turbilhão dentro de mim - de encantamentos, de doçura, de aconchego. Anos se passaram, a sincronicidade foi um presente surpreendente, revelado dia após dia. E o tempo me trouxe experiências, e dentre tantas, aguçou também meu lado intuitivo. É este lado que têm me guiado ultimamente, porque a jornada estranhamente tomou outro rumo, deixando um vazio, uma ausência, distância que incomoda. Sim, eu sei que a vida nos carrega para tantos caminhos distintos. Mas hei de confessar que tem sido muito difícil e dolorida esta etapa

Bons ventos, outra vez!

[Fotografia: "...lançadas ao vento..." - Pedro Brazão Pires - Olhares.com] A vida segue seu curso... Não tente, em vão, adiantar o relógio. Tudo a seu tempo! E no devido tempo, eis que surge a surpresa: bons ventos, sutis, trouxeram você para mais perto. Meu coração sorri outra vez!

Aqui

Me encontro com você diariamente, mesmo à distância. É que você vive aqui, do lado de dentro. Enquanto isso, sou dois. Sorrio um sorriso sincero a cada lembrança. E me alegro até mesmo na saudade, que é constante por aqui. É alegria porque esta saudade não dói. Pelo contrário, é doce como tudo que sinto por ti.