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Mostrando postagens de agosto, 2009

O novo dentro do espaço velho

Ontem eu quis passar por aqui para registrar uma enorme quantidade de pensamentos fervilhantes. Ou melhor, lançá-los ao vento. Ao contrário, resolvi assentar os sentimentos, todos misturados e ansiosos. Abri as páginas de um livro e me transportei. Lá, para longe, e também tão perto. Tão dentro (de mim). Confissão: estes últimos dois meses representaram profundas mudanças. Praticamente um novo parto. Repleto de dor e novos ares, medo e alegria, incertezas e liberdade. Uma decisão pontual planejada após muitos anos. E um amanhã sempre desconhecido. Há mudanças visíveis. E mudanças invisíveis frente ao espelho. Àquelas de dentro. Àquelas que mentem as expressões do rosto, fingindo estar tudo bem. E ainda escondidas, saem em lágrimas quando aperta o coração, ou sorriem para amenizar a angústia de compartilhar esta história novamente. Mas certamente ressurgem pulsando intensamente quando o encontro é com o travesseiro, na escuridão da noite. O travesseiro não compartilha dessas mentiras, n

Bem simples:

São dois presentes que me enchem de alegria - o vôo e a luz. São pequenas inquietações. Pequenas! São respostas silenciosas. Mas são respostas... É um desencontro que gera saudade. Instantânea! É aquele velho desejo de proximidade. Desejos. Você pode não acreditar, mas é sincero. É ansiedade e admiração. Tudo misturado... É até bem simples, meus olhos não sabem mentir, esse amor transbordando e o coração acelerado. Entendeu?

Ritmo próprio

Semana intensa. Recheada daqueles pequenos detalhes, que eu costumo transformar em grandes alegrias (e boas lembranças). E o sábado iniciou com ritmo próprio - uma tranquilidade tão delicada que chega diretamente ao coração! Silencio agradecendo e já sonhando com o amanhã...

Presente mais bonito

[Imagem: Ipê amarelo, Ricardo Alfredo Santos - Olhares.com] É muito fácil encontrar pessoas apaixonadas por um dia de sol e céu azul. Mas e os dias nublados, não tem seu encanto? Eu confesso que fico praticamente hipnotizada pela imensidão azul, de um belo dia ensolarado quase sem nuvens. E, na mesma proporção, fico maravilhada quando o dia surge com um pano de fundo cinza. É que o pensamento voa ainda mais longe, como se pudesse desvendar o que há por trás dessa opacidade. E também enxergar dentro. É, ainda, a possibilidade de admirar outras cores que não se destacam tanto com o azul reluzente do céu. É descoberta pra mim. E eu anseio encontrar belezas surpreendes pelo caminho. Hoje, por exemplo, encontrei ipês amarelos reluzentes me dizendo bom dia em cada esquina. Quer presente mais bonito?

Início de outra fase

A vida se apresentou tão nova nesses últimos dias. Tão leve. Tão transparente! E nestes novos vôos, quero somente borboletear por aí... Desfrutar dessa deliciosa tranquilidade, que vem acompanhada de muitos sorrisos, boa companhia e outros presentes doces. É neste ritmo de sossego que minha alma se renova!

Hoje

[Caminho de Esperança - Suzana Rocha - olhares.com] Registro rápido: É que tem dias que são divisores de água na vida da gente. Ponto.

Sobre as pausas

Mais dez dias e ausência... (essa palavra tem um peso excessivo). Eu adoro silêncio, de verdade! Mas odeio o vazio, o não preenchido, o não saber. Surge aquela saudade do que ainda não aconteceu, sabe? E as lembranças! Os sonhos! As esperanças! (que não são expectativas, são exclamações). Tudo. E plural... E no meio disso tudo eu só queria algo simples vírgula, ou dois pontos: um abraço! Capiche?!

Tudo que sei

"... consigo apenas compreender que sua ausência faz a noite se alongar..." Por um instante, foi como se este pequeno recorte, em uma música da Fernanda Takai, alertasse o coração. É ansiedade minha. Intuição e tantos sentimentos. Tudo misturado. É medo de perder-te aqui dentro (como se houvesse esta possibilidade). Este 'não-saber' me faz agir por impulso, confesso. T udo que sei: sonhar, olhar pra frente e querer-te ao alcance dos olhos, por mais um momento. Sem me sentir presa a cada tic-tac vazio marcando segundos sem você.