Momentos ao Vento

"Eu não sei dizer, o que quer dizer, o que vou dizer: Eu amo você, mas não sei o quê isso quer dizer... Eu não sei por que eu teimo em dizer que amo você Se eu não sei dizer, o que quer dizer, o que vou dizer..." - Zeca Baleiro -

Novos ares, fuso horário trocado e cabeça ao vento. Olhares atentos, incansáveis. Silêncio e percepções de tudo a meu redor. Abraço acanhado. Sorrisos, diversos sorrisos e corações ansiosos. Doces cafés, lindos enquadramentos, céus encantadores. Descobertas, entregas e confissões - o aprendizado é constante. Passos apressados, elogios sutis ao caminhar, lugares estratégicos e mãos a se entrelaçar tímidas. Ao fim dos dias, contemplação e muitos detalhes. Respiração soa como música aos ouvidos, me carrega para longe, a flutuar. Um sonho, dia e noite, registrado em meu peito. Simplicidade presente em muitos momentos especiais: poucas palavras, paisagem ali, ombros e almas a se encontrar. Este silêncio possui tamanho significado aliado à sua companhia. Minha sincera gratidão por estas lembranças eternas!

Há quase um ano estas palavras singelas são lançadas ao vento... É uma pena, mas não estarei por aqui para comemorar este momento. Estarei pelo mundo, aproveitando uma oportunidade única em minha vida. Com certeza muitos momentos felizes, muitas fotografias e este coração a saltitar em cada esquina! Fiquem com Deus, abraços fortes... See you!

É um saber incerto. Minha mente divaga por lugares antes impensados. Alegrias e incertezas caminham lado a lado, deixando este vazio quase constante em meu peito. São várias interrogações e este sentimento de que me perdi pelo caminho, repetindo atitudes até então deixadas pra trás. Porquê? Por que complicar o que é tão simples? Sigo pensando demais e vivendo pouco, confesso. Acostuma-se com tudo: com as ausências, o silêncio, a famosa falta de tempo, as não-visitas aos bons amigos. Costumo aconselhar que o problema surge com este verbo: acostumar. Talvez o tenha conjugado em excesso. E me acostumei, a esperar, a ter esperanças. E nestes últimos dias me permiti vivenciar algo novo, uma busca pela tranquilidade que tanto sinto falta e há tempos não me faz uma visitinha. Por onde você anda? Quero conjugar outros verbos: respirar (aliviada!), confiar (mais em mim), estar (por perto), compartilhar (o meu melhor, sempre), ser (feliz). Desejo intenso de viver cada detalhe, contemplando a ado

"Cansei de tanto procurar Cansei de não achar Cansei de tanto encontrar Cansei de me perder Hoje eu quero somente esquecer Quero o corpo sem qualquer querer Tenhos os olhos tão cansados de te ver Na memória, no sonho e em vão Não sei pra onde vou Não sei Se vou ou vou ficar Pensei, não quero mais pensar Cansei de esperar Agora nem sei mais o que querer E a noite não tarda a nascer Descansa coração e bate em paz" - Fernanda Takai - Descansa Coração

Os ponteiros giram em velocidade diferente quando o relógio percebe a presença dos bons amigos. Risos intensos, estórias, fotos e abraços. Comida pra temperar a alma. Segunda-feira atípica, registros de encontros e desencontros. Surpresas surgem pelo caminho, borboleteando pela vida. Término e início, seqüenciados e alternados. Deixo algo (muito!) pra trás. Sigo reconstruindo meus momentos - alegrias, desejos, ansiedades, sonhos e saudades - passo a passo, descobertos!